Resumo: |
Em Rondônia, os solos sob vegetação de cerrados onde predominam as areias quartzosas, poderão ter no reflorestamento uma alternativa técnica e econômicamente viável, que poderá, ainda, proporcionar uma cobertura protetora para o solo contra a erosão. As espécies de Pinus da região tropical vegetam, normalmente, em solos de baixa fertilidade natural e, mesmo assim, apresentam rápido crescimento. Esse atributo as tornam promissoras para reflorestamentos destinados à produção de madeira nas áreas abrangidads pelo cerrado, especialmente no sul de Rondônia. Uma das espécies mais promissoras para a região é P. tecunumanii, cujo desempenho, aos seis anos de idade, foi avaliado em um teste combinado de procedência e progênie. Foram avaliadas as prodedências Culmí com 13 progênies, Cerro Cusuco com 9 e Gualaco com 13, todas de Honduras. Como testemunha, foi incluído P. oocarpa comercial, produzido em área de produção de semente, em Agudos, SP. Aos 6 anso de idade, os materiais genéticos introduzidos apresentaram alturas médias de 7,15 m (Cerro Cusuco) a 8,08 m (Gualaco), enquanto que a testemunha (P. oocarpa da área de produção de sementes de primeira geração, em uso corrente no país), atingiu 6,07 m. Em DAP, as diferenças foram marcantes, tendo chegado a 9,4 cm e 11,1 cm nas procedências Cerro Casuco, Culmi e Gualaco, respectivamente, enquanto que a testemunha apresentou apenas 7,9 cm. As procedências mais indicadas são as de baixa altitude (menos e 800 m), e localizadas no extremo sul, dentro da sua área de distribuição natural. Variâncias genéticas entre famílias e entre indivíduos no experimento foram substanciais, proporcionando amplas possibilidades de ganhos genéticos mediante seleção de matrizes para formar pomares clonais.
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